Quando resolver escalar
o pico que conduz aos céus
descobrirá depois uma outra passagem
que o levará ao verdadeiro cume.

Imperador Meiji

Símbolos do Jikiden Reiki Kenkyukai (Japão). Todos os direitos reservados.

2º CONGRESSO MUNDIAL DE JIKIDEN REIKI - KYOTO - 2016

1º Congresso Mundial
de Jikiden Reiki - 2014



Contactos/marcações

Telem: (+351) 962 535 702
Filomena Gomes

Professora credenciada
Pelo Instituto de Jikiden Reiki
Ensino desde 2007

Horários
A partir das 18h

1º tratamento - 2h
Seguintes - 1h30m
Quem já tem o Shoden - 1h

Todos os tratamentos são previamente marcados e poderão ser acordados outros horários durante o fim-de-semana.

Local
Espaço "kan Shia Shite" Lisboa - Lumiar

Cursos de Jikiden Reiki

1º Nível - Shoden
3 e 4 Agosto
7 e 8 Setembro

2º Nível - Okuden
27 e 28 Julho
10 e 11 Agosto

Shihankaku
17 e 18 Julho com Amanda Jayne

Condições de Frequência
Os participantes tem de estar presentes 100% do tempo de decurso dos seminários

Horários: 9h30m - 13h
14h30m - 19h

Koryu-Kai

06 Julho - Reiju-Kai
20 Julho
03 Agosto
17 Agosto - Reiju-Kai
31 Agosto
14 Setembro
28 Setembro
12 Outubro - Reiju-Kai
26 Outubro
09 Novembro
23 Novembro - Reiju-Kai

Links:

www.jikiden-reiki.com

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NPO International Jikiden Reiki Association

Reiki e Ciência

Publicações:

Jikiden Reiki
Zen Energy - 2012

Shintoismo
Saúde Actual - 2012

Jikiden Reiki
Saúde Actual - 2013

Jikiden Reiki
Zen Energy - 2016

Hado
Zen Energy - 2016

Viver com os Gokai
Zen Energy - 2016

Minimalismo
Viver agora - 2019

Jikiden Reiki
Reiki & Yoga - 2019

Jikiden Reiki
Reiki & Yoga - 2019

Filosofia do “Reiki”

  • “Reiki” é uma filosofia de vida que respeita a natureza e o que ela encerra.

  • “Reiki” é a chave para o equilíbrio.

  • “Reiki” é caminho de cura para padrões internos desajustados, pois obriga-nos a reconhecer nossos erros e a corrigi-los.

  • “Reiki” não é uma religião, nem uma seita, nem auto-sugestão, nem hipnose, nem fantasia.

  • “Reiki” é caminho de espiritualidade com o Todo Universal, para quem quiser aprofundar o conhecimento de verdade do amor.

  • “Reiki” é sabedoria Divina e é sobretudo voltar à nossa essência.

  • A energia do “Reiki” fluí de forma natural, da pessoa que a aplica (canal) para a pessoa que a recebe (receptor), sem haver desgaste porque é sustentada pelo Universo.

A filosofia do “Reiki” remonta ao Shintoísmo (caminho de kami), culto e respeito pela natureza mais antigo que até à época actual se conhece, tendo origens nos tempos mais primórdios da formação da Terra, mas que no Japão se manteve activo até aos nossos dias.

Sendo o Japão um país de Ilhas montanhoso com grande área florestada intacta, conferiu-lhe as condições para o Shintoísmo se ter mantido sem grandes influências civilizacionais, mantendo a sua integridade original durante milhares de séculos, como sendo o caminho dos deuses, que comunicam directamente com os seres ligados ao culto nos templos, (M. Yamakage).

A entrada do Budismo no Japão no século VI D.C. via Korea, foi concedida pelo príncipe Shotoku (574-664 d.C.), depois de algumas pequenas adaptações por parte dos Jinjas - templos xintoístas. Alguns destes mais famosos templos, na tentativa de manterem a sua integridade de culto, deslocaram-se para o alto de algumas montanhas no Japão e conseguiram manter-se até ao presente activos, (exemplo do Jinja Kasuga, em Nara).

Em 754 D.C., Ganjin ou “Jian Zhen” em Chinês, foi convidado pelo Imperador para legitimar e implantar activamente o culto Budista no Japão. Numa embaixada oficial, Ganjin desloca-se à China e para melhor interpretar os escritos dos templos budistas aprende a escrita chinesa por kanji, aprofundando mais os seus conhecimentos.

Mais tarde Ganjin volta ao Japão, funda o primeiro grande Templo budista, Toshodaiji em Nara – capital imperial, e o Imperador torna oficial a escrita por kanji no Japão.

Em 770 D.C. o templo Kurama foi fundado por Gantei, um discípulo de Ganjin. Saicho e Kobo Daichi (kukai) também seus discípulos, aprofundam posteriormente os seus estudos sobre budismo na China. Quando voltam ao Japão, Kukai funda o budismo Shingon e Saicho funda o budismo Tendai. Em 788 D.C. Saicho estabelece o Templo Enryakuji a nordeste de kyoto. Em 794 D.C. a capital Imperial é mudada para kyoto e o Imperador cria o “Festival do Fogo” no monte kurama.

Existem 3 grandes divindades no Monte kurama: San-ju Kannon, Bishamonten e Maõ-son.
De acordo com a leitura Japonesa, lê-se da direita para a esquerda:

Maõ-son - Poder
TERRA
Bishamonten - Luz
SOL
San-ju-Kannon - Amor
LUA

San-ju-Kannon é o Buda do Amor e da Gratidão.
O templo Kurama foi fundado em honra de Bishamonten, trazido de Nara pelo seu fundador em 770 D.C. No livro sagrado do budismo "Lotus Sutra", Bishamonten é o guardião norte do Budismo.
Maõ-son é uma divindade que só existe no Monte kurama e veio à terra para proteger e conduzir a evolução espiritual da Humanidade.
A filosofia do Monte Kurama considera que quando estas 3 divindades estão juntas, formam uma única Divindade Universal, chamada "Sonten".
Existe uma oração a "Sonten" numa brochura do templo do Monte Kurama, traduzida para Inglês pela senhora Tenko Matsushita e que diz:

"Oh, Soten, Belo como a Lua
Quente como o Sol,
Poderoso como a terra
Concede-nos a bênção para elevar a Humanidade e aumentar a sua glória.
Que neste lugar santo, a paz desfaça a discórdia
Que os altruístas conquistem o acolhimento, as palavras sinceras possam superar o engano e o respeito super os insultos.
Enche nossos corações de alegria, eleva nossos espíritos e enche os nossos corpos de glória."
"Soten", Grande Senhor do Universo, Grande Luz, Grande Criador,
Concede àqueles que se reúnem para te adorar
E aos que se esforçam para tocar Teu coração
Uma nova força e uma Luz gloriosa."

Os monges do Templo do Monte Kurama conectam-se com San-ju-kannon através do luar, com Bishamonten através da Luz do Sol, com Maõ-son através das árvores.
San-ju-Kannon como Ser da Gratidão e do Amor Universal, ouve sempre os pedidos daqueles que clamam por Ele e faz sempre o melhor em cada momento das nossas vidas, para nos ajudar no nosso crescimento espiritual. Além da sua representação no templo principal do Monte kurama, tem um templo que lhe é dedicado de forma muito especial, conhecido pelo templo do Buda Amida, localizado a alguns metros do topo da montanha, cuja imagem remonta ao tempo do período Edo. Amida significa - Infinita LUZ.

O famoso arquitecto Toji em 796 D.C., sonha com Sanju-Kannon no monte Kurama e apoiado pelo Imperador, constrói “shrines e templos” nesta montanha. Em 850 D.C. o templo Kurama fica ligado ao Budismo Tendai, como sub-templo do Enryakuji. Ao longo dos séculos o monte kurama esteve sempre ligado à literatura, às artes e ao culto Xintoísta, pela sua energia inspiradora.

O Budismo Tendai e o Xintoísmo, foram sempre cultivados e apoiados pelo Imperador e pela corte imperial. No monte kurama existem actualmente rituais populares ligados ao culto Xintoísta e ao Budismo Tendai.

O budismo teve origem na Índia (séc. VI a.C.) com Siddharta Gautama (a raiz da flor), chega ao Tibete (séc. III a. C.), (caule da flor), deu as (folhas) na China, (século I d.C.), mas é no Japão que dá os “botões da flor”, (E. Chaline). Mas as flores só são colhidas quando o budismo absorve parte do Shintoísmo.

Colher a flor através da “via Zen” ou da disciplina meditativa, implica autodisciplina e rigor para atingir a sabedoria. Esta, tanto pode ser adquirida em ascetismo ou vivendo a vida em todas as suas vertentes naturais, atingindo de igual modo “O Caminho para a Paz Interior”.

Mikao Usui Sensei nasceu no Japão em 1865. Viveu uma vida regrada e viajou várias vezes até à China e a países ocidentais. Viveu de forma comedida, e aos 55 retirou-se num mosteiro Zen, para atingir o estado de paz interior que tanto procurava. Depois de ter praticado o ascetismo durante 3 anos, não conseguiu esse estado que tanto desejava. Aconselhado pelo seu mestre, por quem nutria grande respeito e admiração, retirou-se no monte kurama em 1922, para passar pela experiência da morte.

Ao fim de cerca de 21 dias de meditação e jejum, teve consciência de ter recebido o estado de “satori” e com ele recebeu os símbolos de cura com Reiki. No entanto, como este estado é necessário ser confirmado por outra pessoa, dirigiu-se ao seu mestre para lhe solicitar a confirmação.

Após um mês ter recebido o “satori”, Mikao Usui Sensei instalou-se em Tóquio num “dojo” onde ensinou os seus discípulos formando uma associação que se designa por Gakai e que ainda hoje existe. Intitulou o seu método com o nome de “Shin Shin kaizen Usui Reiki Ryoho”. Entre 1922 e 1926, ensinou 20 mestres que divulgaram activamente o Reiki durante a sua vida e após a sua morte. Em 1925 Hayashi Sensei, foi o único aluno que teve permissão de Usui Sensei para instalar a sua própria Clínica de Reiki. Mikao Usui Sensei faleceu a 9 de Março de 1926.

A grandiosidade de Mikao Usui Sensei reside em ter curado pessoas, mas sobretudo ensinou outros a curarem, transmitindo-lhes o seu método e os seus princípios filosóficos adjacentes, sem guardar esse tesouro só para os seus descendentes.